12/10/2012

Querido Diário...

Querido Diário,


A vida à minha volta parece estar a desmoronar-se aos poucos, parece que já nada faz sentido para continuar neste luta imparável. Não sei que fazer mais, não sei se hei de lutar, se hei de desistir, se hei de continuar a sofrer por quem não merece, sinto-me completamente baralhada, sinto que a minha cabeça quer uma coisa, mas o meu coração quer outra. Que faço eu para as coisas voltarem ao normal? Que faço eu para conseguir que a minha cabeça e o meu coração colaborem um com o outro?
Preciso do meu pai aqui comigo, preciso dele para conseguir contar-lhe tudo o que se passa comigo, preciso dele aqui para conseguir desabafar com um elemento da minha família. Não sei o porque de ter esta admiração por ele, não sei o porque de ele ser o único da minha família a me compreender, a apoiar-me independentemente das minhas escolhas.
Posso não ser uma filha que todos amassem ter, que todos os pais teriam orgulho, mas faço um esforço para ser uma filha com capacidades, uma filha que se esforça para alcançar os objectivos e que não desiste de ter aquilo que pertende seja algo familiar, seja algo pessoal, logo a primeira.
Ele é uma pessoa que apesar das inúmeras viagens que ele faz devido ao seu trabalho, sei que nunca me vai desiludir que quando eu precisar dele ele vai estar sempre disponível para mim

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